Você mora com sua ex-namorada? Como assim?

"Morar junto é uma delícia. Fato. O problema é que tal afirmação não se sustenta por muito tempo sem alguns entretantos e todavias, ou sem muita generosidade e disposição...." - (nao2nao1.com.br)

Segundo o site www.viverbemsimples.com.br:
Você quer aumentar a intimidade com o seu parceiro (a), ficar mais tempo juntinho e ainda não ter que dar satisfações para os pais? A melhor solução para esta situação é ir morar junto. Mas, será que você está preparado (a) e será que é mesmo um bom negócio? Confira os itens abaixo e reflita:

Passos
1
As coisas mudam: enquanto estão apenas namorando e morando em casas separadas, tudo corre muito bem, porém, ao dormir na mesma cama, conhecer a fundo os hábitos do parceiro (a) o quadro muda de figura e, em muitos casos, é aí que os conflitos começam a aparecer.

2
Pontos de vista diferentes: para um o fato de morar junto significa estar casado, mesmo que isso não esteja formalizado no papel, enquanto que para o outro significa apenas estar mais perto da pessoa que ama, não admitindo que as coisas mudaram.

3
Engano: o fato de não existir um papel assinado não diminui e nem exclui as obrigações de uma vida de casado, engana-se quem pensa o contrário. Afinal, quando tomaram a decisão de fazer o "test drive", assumiram todas as responsabilidades de contas e despesas que uma casa dá.

4
Direitos e deveres: fique de olho na legislação. De acordo com o Novo Código Civil, os casais que "juntaram as roupas" são considerados praticamente casados e isso significa que depois de dois anos juntos morando no mesmo teto, a união passa a ser regida por comunhão parcial de bens, logo o que é de um será do outro também e em caso de separação deve ser repartido igualmente. O ideal é fazer um contrato para definir as regras de sua relação e não ter eventuais problemas.

Importante
• Esta é uma decisão importante, portanto, pense se é realmente o melhor para a sua relação morar junto em determinado momento ou se a relação ainda precisa amadurecer.

Pois é, muito se discute quando assunto é morar junto com o namorado(a). As perspectivas e responsabilidades parecem assustadoras, não é mesmo?

Imaginem voces, o que é escutar que alguém mora com o(a) ex-namorado(a)? Um choque.
A primeira pergunta seria: "Mas vcs voltaram? Que bom!!!!" e recebe como resposta um "Nonono, somos amigos solamente."

Que pasa!!!! Estoy loca!!! Vivo en un otro mundo!!!

Mesmo que nunca se recupere deste susto, aparecem outras revelações como: "Dividimos a mesma cama". Queeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!! Quieres me matar!!!!!!!!!!

Vamos buscar ajuda no bom e velho wikipedia então:
O namoro é uma instituição de relacionamento interpessoal não moderna, que tem como função a experimentação sentimental e/ou sexual entre duas pessoas através da troca de conhecimentos e uma vivência com um grau de comprometimento inferior à do matrimônio. A grande maioria utiliza o namoro como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento, definido este último ato antropologicamente como um o vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social[1].

A palavra casamento é derivada de "casa", enquanto que matrimonio tem origem no radical mater ("mãe") seguindo o mesmo modelo lexical de "patrimônio". Também pode ser do latim medieval casamentu: Ato solene de união entre duas pessoas de sexo diferente, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa e/ou civil.

Tipos
A sociedade cria diversas expressões para classificar os diversos tipos de relações matrimoniais existentes. As mais comuns são:

casamento aberto (ou liberal) - em que é permitido aos cônjuges ter outros parceiros sexuais por consentimento mútuo

casamento branco ou celibatário - sem relações sexuais

casamento arranjado - celebrado antes do envolvimento afetivo dos contraentes e normalmente combinado por terceiros (pais, irmãos, chefe do clã etc.)

casamento civil - celebrado sob os princípios da legislação vigente em determinado Estado (nacional ou subnacional)

casamento misto - entre pessoas de distinta origem (racial, religiosa, étnica etc.)

casamento morganático - entre duas pessoas de estratos sociais diferentes no qual o cônjuge de posição considerada inferior não recebe os direitos normalmente atribuídos por lei (exemplo: entre um membro de uma casa real e uma mulher da baixa nobreza)

casamento nuncupativo - realizado oralmente e sem as formalidades de praxe

casamento putativo - contraído de boa-fé mas passível de anulação por motivos legais

casamento religioso - celebrado perante uma autoridade religiosa

casamento poligâmico - realizado entre um homem e várias mulheres (o termo também é usado coloquialmente para qualquer situação de união entre múltiplas pessoas)

casamento poliândrico - realizado entre uma mulher e vários homens, ocorre em certas partes do himalaia.

casamento homossexual ou casamento gay - realizado entre duas pessoas do mesmo sexo.

casamento de conveniência - que é realizado primariamente por motivos económicos ou sociais

Cara! Comprendes ahora! No?

Então, só me resta fechar este post com Antoine de Saint-Exupéry.

"Nada, jamais, substituirá um companheiro perdido.
Ninguém pode recriar velhos companheiros.
Nada vale o tesouro de tantas recordações comuns, de tantas horas más vividas juntos, de tantas desavenças, de tantas reconciliações, de tantos impulsos afetivos.
Não se reconstroem essas amizades.
Seria inútil plantar um carvalho, na esperança de ter, em breve, o abrigo de suas folhas.

Assim vai a vida.
A princípio enriquecemos.
Plantamos durante anos, mas os anos chegam em que o tempo destrói esse trabalho, arranca essas árvores.
Um a um, os companheiros nos tiram suas sombras.
E aos nossos lutos mistura-se então
A mágoa secreta de envelhecer..."

E tem mais esse:

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".
Quer mais algum?...rs...

bisous